‘Não chove há um ano’: cidades baianas sofrem com emergência hídrica
Barragens secando, rios por um fio e o gado morrendo. Essas são algumas das consequências da seca que fez 160 municípios da Bahia decretarem estado de emergência. Um crise hídrica causada por uma estiagem que chega a se prolongar por 12 meses em algumas cidades, como no caso de Campo Formoso, situada a mais de 400km de Salvador.
Por lá, de acordo com o vice-prefeito Jaci Muniz, a crise hídrica é severa. “Em algumas das regiões do nosso município, não chove há um ano. Isso tem gerado uma dificuldade para produtores rurais com rebanhos sendo dizimados e também para os moradores que sofrem com a falta de água para fazer coisas básicas em casa”, conta o vice-prefeito. Segundo ele, medidas estão sendo tomadas para auxiliar a população, mas a gestão municipal não consegue sanar todas as necessidades.
“Os poços artesianos estão com a vazão limitada. O que antes jogava dez mil litros de água por hora, quase não chega a cinco mil. Isso diminui a oferta de água das pessoas e estamos com carros-pipa, mas ainda assim não conseguimos atender a todos”, relata Jaci, destacando que a economia da cidade é baseada no que é produzido pela agricultura e também na agropecuária.