Capivaras são vistas em Queimadas e caso chama a atenção para preservação ambiental
Nos últimos dias capivaras são vistas nas margens do Rio Itapicuru, em Queimadas, surpreendendo moradores e despertando a curiosidade de quem passava pelo local. O registro do animal, considerado o maior roedor do mundo, reforça a importância da preservação dos ecossistemas aquáticos e das áreas verdes do município.
De comportamento dócil e hábitos sociais, as capivaras vivem geralmente em grupos próximos a rios, lagoas e barragens, alimentando-se de capim e plantas aquáticas. Elas são excelentes nadadoras e costumam buscar locais tranquilos para descanso e alimentação — características que encontram facilmente nas margens de rios e barragens das correntezas , e nas áreas próximas ao Rio Itapicuru.
Segundo educadores ambientais, a presença da capivara na região é um indicador positivo de equilíbrio ecológico, pois demonstra que ainda há fontes de água limpa e vegetação natural suficientes para abrigar a fauna silvestre. No entanto, o alerta também é para o cuidado: não se deve tentar capturar, alimentar ou se aproximar demais do animal, uma vez que se trata de uma espécie silvestre protegida por lei.
A aparição desperta não apenas a curiosidade, mas também a reflexão sobre a importância da convivência harmoniosa entre as comunidades humanas e o meio ambiente. Preservar as margens dos rios, evitar queimadas e o descarte de lixo são ações essenciais para que cenas como essa continuem sendo possíveis em Queimadas.
“Ver uma capivara tão próxima de nós é um sinal de que ainda temos um meio ambiente vivo. Precisamos cuidar para que ele continue assim”, comentou um morador que registrou o animal.
