Confusão entre vizinhos tem bate-boca e arma na mão, em Queimadas

Uma discussão entre vizinhos acabou em bate-boca e arma na mão em Queimadas. O caso aconteceu na noite de sábado (21), por volta das 22h, no bairro Alda Martins. Um homem diz ter sido ameaçado por uma guarda municipal. Ela, por outro lado, se defende.
A GCM envolvida na situação é a também locutora Lenny Sorriso. Ao Notícias de Queimadas e Região, ela relatou que mora no local e que estava incomodada com a altura de uma caixa de som, usada pelos vizinhos.
“Eu vinha recebendo queixas sobre a perturbação do sossego envolvendo essa família, nos últimos dias. Não foram dois nem três. Ontem, eu estava em casa e aquele alvoroço desde 18h, seguindo até 22h40. Ninguém estava suportando mais. Na porta da minha casa, eu perguntei: ‘dá para abaixar isso aí não?’ Ele me viu e falou algo no sentido de que eu não mandava na rua […] Foi quando ele se alterou, bebendo”, contou a mulher, que trabalha em Santaluz.
O homem apontado por Lenny é Érico Cássio Reis de Jesus. Ele confirmou que estava na casa de parentes, com sua esposa e filha pequena. Por volta das 22h, ele sustentou que foi repreendido por Lenny, com arma em punho.
“Eu estava na casa da esposa de meu tio, de frente à casa dela [Lenny]. Estávamos com uma pequena caixa de som ligada, antes das 22h. Eu estava com minha filha e minha esposa. A locutora saiu da casa dela, com várias palavras feias. Foram muitos palavrões. Eu disse que ia desligar. Ela veio com uma arma, que não sei ser de verdade”, relatou.
“Ela ainda me disse que era polícia, que tinha ordem. Deu vários chutes na caixinha de som, além de derrubar meu celular. Não tinha como eu filmar ela com arma em punho. Ela me ameaçou, dizendo: ‘atiro mesmo’. O esposo dela a colocou para dentro de casa”, completou Érico.
Lenny, por outro lado, confirmou que foi ao local com uma arma em mãos. Por ser GCM, ela disse possuir o porte.
“Não toquei a mão nele, mas chutei a caixa de som. Pelo desaforo dele comigo. Ele me chamou de ‘policinha’, o que não sou. Sou guarda civil municipal. Em algum momento, uma vizinha escutou ele dizer que não tinha medo de puta, de locutora da rádio que está com arma de brinquedo. Assim como ele estava com uma garrafa de cerveja, eu estava com minha arma, para me defender”, complementou.
Até este domingo, o caso não tinha sido registrado na Delegacia Territorial de Queimadas. Vídeo gravado em outro momento, mostra mais vizinhos discutindo com a família de Érico. As imagens você assiste aqui!