O homem suspeito de matar, em Queimadas, o percussionista Josivam Araújo, de 41 anos, pode ser preso pelo homicídio. O inquérito do caso está sendo finalizado na Delegacia Territorial. Na manhã desta quinta-feira (30), o titular da unidade, Luis Smyslov Freitas Filgueiras, explicou que a investigação está nos trâmites finais.

O delegado conversou com exclusividade com a reportagem do Notícias de Queimadas e Região. “Já escutamos as partes, inclusive o acusado. Foram ouvidas também as testemunhas e, agora, precisamos de detalhes. Há uma testemunha a ser ouvida, mas o inquérito está bem encaminhado. A qualquer momento, pode ser requerido um mandado de prisão. Faltam poucos detalhes para a gente encaminhar ao Judiciário”, destacou o delegado.

O nome do suspeito não pode ser dado por conta da Lei de Abuso de Autoridade, mas o NQ+ já trouxe a informação de que trata-se de Carlos Antônio Lima, irmão da vítima. “Acredito que, no mais tardar até semana que vem, esse procedimento estará com o judiciário, pronto, para que o Ministério Público faça o praxe ou que ele entender necessário”, comentou o delegado.

Na prática, assim que o inquérito for finalizado na delegacia, o Ministério Público é acionado para dar parecer favorável ou não à prisão. Depois, cabe ao juiz da comarca de Queimadas, Armando Duarte Júnior, decidir se manda ou não prender Carlos Antônio. Agora, ele responde por homicídio.

CRIME

Josivam foi esfaqueado pelo irmão no dia 20 de novembro, na Ponte Nova. A vítima estava internada desde então no Hospital Clériston Andrade, em Feira de Santana. Após dois meses internado, morreu no dia 25 de janeiro.

Carlos Antônio Lima chegou a ser preso e encaminhado para Senhor do Bonfim. Na época, porém, ele foi liberado porque o delegado entendeu que o caso se tratava de uma lesão corporal, e não tentativa de homicídio.

CRIMES EM QUEIMADAS

Com o caso de Josivam Araújo, Queimadas fechou o ano de 2024 com quatro homicídios registrados – o que representou uma queda em relação ao ano anterior.

“Queimadas continua num ranking favorável em relação aos homicídios. Ainda temos uma boa margem relacionada. Nosso objetivo, claro, é que não haja homicídio. Estamos em uma posição favorável”, destacou o delegado, em entrevista ao NQ+.