Mais um caso: mulher diz ter sido agredida por GCMs em Santaluz; ‘muita fúria’
Uma mulher, Renata Souza, diz ter sido agredida por guardas civis municipais de Santaluz. O caso, segundo ela, aconteceu no domingo (20), na festa de emancipação política da cidade. Os filhos da vítima também sofreram hematomas.
Em entrevista ao repórter Jean Mendes, a mulher contou que tudo começou após seu genro chegar na porta do evento com uma motocicleta fazendo barulho. Segundo Renata, na cidade, acontecia um encontro do “grau”. Ainda de acordo com ela, o homem apenas estacionou o veículo para lhe ajudar a desembarcar alguns objetos, usados em uma barraca. Foi o que teria motivado a ira do primeiro GCM.
“O guarda estava com muita fúria. Meu filho disse que o GCM deveria, então, prender todas as motos da cidade. O guarda já veio com vários xingamentos. Ele sacou arma para meu filho e eu tomei a frente. Ele tentava pegar meu filho. Falei que eu estava lá para trabalhar. Ele me chamou de vários nomes”, contou.
De acordo com Renata, à medida em que a briga continuava, outros guardas chegaram ao local para prestar apoio aos colegas. Nesse momento, ela diz ter sido atacada por uma GCM feminina, não identificada.
“Lá, chegou uma GCM mulher. Eu a conheço, mas nunca tinha visto ação dela. Ela me puxou pelo cabelo e saiu me arrastando até deixar na sede da GCM. Quando ela me soltou, convulsionei. Quando voltou minha consciência, já tinha acontecido várias coisas. Meu filho levou seis pontos na costela e teve um murro no olho. Também foi levado para a delegacia”, relatou.
Esse foi o segundo caso de agressão envolvendo GCMs na festa de Santaluz. No mesmo dia, um jovem recebeu pauladas enquanto passava ao lado de um trio elétrico.
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