Mulher diz estar sendo perseguida por vizinho, em Queimadas: ‘Jurou que vai me matar’
A vida de R.G mudou após ela denunciar um vizinho, do bairro Alda Martins, em Queimadas, somente por conta do barulho do som alto. O nome da mulher não será divulgado pelo Notícias de Queimadas e Região porque ela está com medo.
A situação é tão grave que já acabou até em tentativa de homicídio. O assassinato só não foi consumado porque populares agrediram o suspeito, na noite do último dia 7 de março (relembre o caso aqui). O homem apontado por R.G pela situação é um senhor de 53 anos.
Nesta quinta-feira (13/3), ela conversou com o NQ+. Sem mostrar o rosto e dormindo de favor em outra casa, ela se mostrou desesperada e sem amparo. “Nem eu mesma sei o motivo desse ódio. Tudo teve um início, porque ele estava me incomodando com um som alto”, destacou a mulher.
R.G ainda relembra que seu vizinho tem feito ameaças constantes a outras pessoas de sua família.
“Ele continua me ameaçando e não me deixa em paz. Ele jurou que, se eu pisar o pé lá, vai me matar. A única pessoa que vai na minha casa para pegar algo é minha mãe. Mesmo assim, ele implica. No domingo, ela foi à minha residência e ele achou que era eu. Quebrou o portão da minha casa. Ele mandou minha mãe sair e a filha dele mesmo pediu para que minha mãe não saísse. A polícia foi chamada”, informou a mulher.
“Na segunda-feira, ele passou olhando para minha casa e viu minha avó. Ele colocou a mão na cintura. Fui na delegacia, mas eles disseram que não podem colocar segurança, que a única coisa a se fazer é ligar para a polícia. A polícia vem, mas quando vai embora tudo continua de novo”, lamentou.
Com o próprio celular, R.G filmou Samuel tentando lhe matar, antes de ele sofrer a tentativa de linchamento, no último dia 7. “Eu iria morrer, se não fossem os populares. Ele atirou uma pedra no meu portão, tanto que tem um vídeo. Além disso, ele cortou meu pé com um facão”, contou.
O caso já foi registrado na Delegacia Territorial de Queimadas. “Espero que a Justiça resolva isso, porque moro sozinha com minha filhinha e não posso ir à minha própria casa”, finalizou R.G.